A Polícia Civil de Santa Catarina, por meio da Divisão de Investigação Criminal de Mafra, deflagrou a 2ª da operação “Fundo Falso”. As diligências foram realizadas nas cidades de Fazenda Rio Grande e Curitiba, no Paraná. Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão, bem como dois mandados de prisão contra duas mulheres, que forneciam drogas em grande quantidade para outros traficantes de Mafra. Esses traficantes já haviam sido presos na primeira fase da operação, que ocorreu em 28 de abril deste ano.

Com as diligências de hoje, as investigações, que contam com o apoio do Ministério Público de Santa Catarina, já resultaram na prisão de seis pessoas e ainda há outras que serão também indiciadas assim que forem formalizados os relatórios de análise das provas obtidas.

Além do tráfico de drogas, os suspeitos responderão pelo crime de organização criminosa. Foi apurado que parte dos investigados da organização criminosa intermediavam as vendas e as compras de drogas de dentro do Presídio por meio de uso clandestino de aparelhos celulares.

A expectativa é que sejam indiciadas 11 pessoas, integrantes do grupo criminoso, sendo sete delas residentes em Mafra e quatro em Curitiba e na região metropolitana da capital do Paraná. Destaque-se, ainda, que os investigados tiveram suas contas bancárias bloqueadas, pois essas eram usadas para o recebimento de dinheiro do tráfico.

Segundo o delegado Cassiano Tiburski, da Divisão de Investigação Criminal de Mafra, “o tráfico de drogas, uma atividade criminosa que serve como ponto de partida para uma variedade de delitos, como homicídios e roubos, representa a peça central de uma poderosa rede do crime organizado. Por isso, a equipe da Divisão de Investigação Criminal de Mafra está empenhada em combater essa ameaça com determinação incansável, visando impactar diretamente na redução dos índices criminais em geral”.

A 2ª fase da operação contou com o apoio da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais. O nome da operação faz referência ao fato de que um dos suspeitos de Mafra preparava, em sua oficina, compartimentos secretos nos carros usados pelo grupo criminoso para ocultar e transportar drogas.