Polícia Civil de Santa Catarina

Polícia Civil esclarece que suposto sequestro e estupro que teria ocorrido em Seara foi encontro amoroso

A Polícia Civil de Santa Catarina esclareceu nesta segunda-feira (03) um suposto sequestro seguido de estupro que teria ocorrido em Seara no dia 29/06, data em que uma mulher moradora do município registrou um boletim de ocorrência. No relato a suposta vítima informou que naquela manhã, enquanto caminhava em direção ao seu local de trabalho, uma pessoa desconhecida a agarrou, colocou um capuz em sua cabeça e a jogou no interior de um veículo. 

Em seguida, o suspeito teria levado a vítima a um local desconhecido e a estuprado, abandonando-a, algumas horas depois, em outro bairro da cidade, quando ela conseguiu então retornar para casa. A vítima disse não ter reconhecido o suspeito, pois permaneceu o tempo todo com um capuz na cabeça.

Diante da gravidade dos fatos noticiados, a comunicante foi ouvida e encaminhada para exame de corpo de delito, enquanto policiais civis e militares empreenderam inúmeras diligências, com o intuito de identificar e localizar o autor dos crimes.

Entretanto, após minuciosa análise de dados e informações coletadas, foi possível comprovar que a denúncia inicial era falsa. Intimada para novos esclarecimentos, a suposta vítima confessou a falsidade da denúncia, esclarecendo que tanto o sequestro como o estupro foram por ela inventados, na tentativa de encobrir um encontro sexual.

Pela sua conduta, a comunicante será responsabilizada penalmente por comunicação falsa de um crime, cujo procedimento, oportunamente, será remetido ao Juízo da Comarca de Seara.

A Polícia Civil adverte que a realização de denúncias falsas é conduta grave e enseja responsabilização criminal, bem como causa prejuízos à população, eis que as forças policiais do município empreenderam esforços de vários agentes até a solução do caso.

Por fim, a Polícia Civil reafirma a seriedade e o profissionalismo de sua atuação, especialmente na investigação de fatos criminosos graves, visando à prestação de uma resposta efetiva às reais vítimas de crimes e à comunidade. 

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