Polícia Civil de Santa Catarina

Caoagro e Cidasc realizam operação em Irani

Nesta quarta-feira (05), a Polícia Civil de Santa Catarina, por meio do Centro Estadual de Apoio Operacional de Combate aos Crimes Contra o Agronegócio (CAOAGRO) e da Policia Civil de Irani, juntamente com veterinários da CIDASC de Concórdia e de Presidente Castelo Branco, realizou fiscalização em propriedade rural no município de Irani.

Há quatro anos, a CIDASC acompanha essa propriedade e tenta sanear o rebanho, no entanto, a falta de colaboração do produtor rural dificultou o trabalho dos veterinários e expôs em risco a saúde pública, tendo sido necessária, inclusive, a interdição sanitária do local.

 Diante desse cenário é que se fez necessária a presença dos policiais civis, que possibilitou que os veterinários realizassem a fiscalização e adequação da área.

Foram vistoriados cerca de 150 bovinos e a maioria apresentou as seguintes incompatibilidades sanitárias: ausência de brinco de identificação e comprovação de origem; divergência da quantidade de animais com o cadastro; trânsito irregular de bovinos entre as propriedades (ausência de GTA); e o mais grave, a não testagem do rebanho para detecção da tuberculose bovina.

O proprietário foi notificado administrativamente para adequar-se às normas sanitárias. A propriedade continua interditada até o seu total saneamento.

Santa Catarina é o único Estado do país certificado pela Organização Mundial de Saúde Animal como estado livre de febre aftosa, sem vacinação.

O status de sanidade animal do Estado de Santa Catarina é um diferencial e um fator competitivo para a agropecuária local.

O processo de “brincagem” é fundamental para o monitoramento do rebanho catarinense, especialmente porque possibilita que o animal tenha suas reais condições de saúde expostas. Trata-se de uma ação de prevenção contra doenças que podem afetar o status sanitário do Estado.

A união de esforços entre a Polícia Civil e CIDASC tem por objetivo ampliar as ações de defesa agropecuária no Estado, bem como evitar a ocorrência de crimes patrimoniais contra o agronegócio. A ação também contou com o auxílio do ICASA de Irani.

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