A Polícia Civil de Santa Catarina, por meio da DRP de Araranguá, participou nesta terça-feira (29) da megaoperação Turrin, ação coordenada pela Polícia Civil gaúcha que ocorreu em Torres e em cidades do extremo sul catarinense. Nesta operação estão sendo combatidos delitos de tráfico de drogas, associação para o tráfico, associação criminosa armada, homicídios qualificados (pelo menos cinco casos consumados), porte ilegal de munições e armas de fogo, posse irregular de armas de fogo e corrupção de menores.
Em entrevista coletiva, que contou com a presença do delegado-geral da PCSC, Ulisses Gabriel, o chefe de Polícia do Rio Grande do Sul, delegado Fernando Sodré, informou que foram cumpridos 52 mandados de prisão (42 capturas e 11 em unidades prisionais) e apreendidas 43 armas de fogo.
Também foram sequestradas 24 contas bancárias, apreendidos carros de luxo, drogas, munições, celulares e dinheiro em espécie. “Desde o início deste ano identificamos a necessidade de um trabalho de interlocução entre as delegacias especializadas da PCSC e do PCRS porque o crime não tem fronteira” destacou Ulisses Gabriel.
Em Santa Catarina, cerca de 100 policiais que atuam na regional de Araranguá, além de policiais civis da regional de Criciúma , DEIC/SC, DRE e SAER/SUL, cumpriram 12 mandados de busca e apreensão e de prisão nas cidades de Araranguá, Passo de Torres, Santa Rosa do Sul, São João do Sul e Praia Grande. O resultado foi a prisão de 16 pessoas e a apreensão de 23 armas. Todas as armas foram localizadas na casa de uma pessoa, em Praia Grande, apontada na investigação como o armeiro do grupo criminoso.
De acordo com os delegados Rafael Delvalhas Liedtke, titular da 2ªDIN/Denarc, e Marcos Vinicius Muniz Veloso, titular da DP/Torres, as investigações iniciaram há mais de 12 meses, quando os policiais civis efetuaram o cumprimento de mandado de busca e apreensão no interior de cela de detento de alta periculosidade, preso na Penitenciária Estadual de Montenegro.
Canais de
Ouvidoria