A análise de dados produzida pela Diretoria de Inteligência da Polícia Civil de Santa Catarina revelou queda de 3,94% no número de mortes violentas no estado. O número de latrocínios também segue em queda de 78,95%. O estudo compreende o período de 01 de janeiro a 18 de setembro e os percentuais são calculados com base em igual período do ano passado.

Outro dado que chamou atenção foi o aumento de 55,92% no cumprimento de mandados de prisão, ou seja, em 2023, a PCSC prendeu 4.107 pessoas. As prisões ocorreram em 20 estados da federação e em 325 municípios. Vale destacar que a maior parte das prisões efetuadas em outros estados, foram no Paraná, São Paulo e Rio Grande do Sul, mas também houve mandados cumpridos em locais mais distantes como Paraíba, Pernambuco e Rondônia.

A Polícia Civil também cumpriu entre 01 de janeiro até 18 de setembro, 5.466 mandados de busca e apreensão, momento em que as equipes de investigação vão aos locais, sempre autorizados pelo Poder Judiciário, para coletar elementos que vão compor o inquérito policial. No ano anterior, no mesmo período, foram 3.556 buscas.

Para o delegado-geral, Ulisses Gabriel, o bom desempenho da PCSC, reflete a qualidade do trabalho de investigação. “O uso da tecnologia, aliada à capacitação e o comprometimentos dos policiais civis são itens fundamentais que impactam positivamente a segurança de todos os catarinenses”, assinalou o delegado-geral.

Os mandados de busca e apreensão também estão em alta com 53,71% a mais. No ano de 2022 foram cumpridos 3.556 mandados de busca e apreensão. Em 2023 esse número chegou a 5.466. Mais de 90% dos mandados de busca são realizados em residências, seguido pelo comércio com cerca de 2,79%. 

Sete dias 

Para se ter uma dimensão do trabalho que vem sendo realizado pela PCSC, apenas nos últimos sete dias (entre os dias 12-18/09), as equipes da PCSC prenderam 97 pessoas por meio de cumprimento de mandado de prisão ou de apreensão de adolescentes, em 58 municípios. 

Do total de prisões, cerca de 21,49% ocorreram no Sul Catarinense; seguido Grande Florianópolis com  18,18%; região Serrana com 16,53%; Vale do Itajaí com 16,53%, Norte Catarinense com 14,88 e região  Oeste com 12,40%.