A Polícia Civil de Santa Catarina, representada pelo Diretor de Inteligência, delegado Gustavo Madeira e pelo delegado Raphael Werling, participou do 1º Seminário Interagências de Inteligência. O evento do Ministério da Justiça e da Segurança Pública foi organizado pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) e pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp). Para o delegado Madeira, esses seminários são fundamentais para que potencializar o trabalho entre as agências de inteligência. O Seminário foi realizado em Presidente Prudente (SP) e ocorreu entre os dias 17 e 19 de novembro. “Foi um evento bastante importante, porque nós tivemos contato com várias outras agências de inteligência, principalmente do Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais, que são estados que influenciam na criminalidade também de Santa Catarina, em virtude das movimentações relacionadas a facções criminosas e respectivamente de tráfico de drogas. Dois dias de muita troca de conhecimento, que é fundamental para o enfrentamento à criminalidade”, assinalou delegado Gustavo Madeira.
O Seminário reuniu integrantes das forças da segurança pública e segurança penitenciária do país, além de representantes de 13 estados para promover a integração dos serviços de inteligência e discutir ações para o combate ao crime organizado.
É promovido pela Senappen, no âmbito da Diretoria de Inteligência Penitenciária (Dipen), em conjunto com a Polícia Federal (PF) e a Secretaria da Administração Penitenciária de São Paulo (Seap). Ao todo, são 110 representantes das Polícias Federal, Civil, Militar, Rodoviária Federal, Penal Federal e Penal estadual, membros do Ministério Público e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), além de agentes de Acre, Amapá, Distrito Federal, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
O diretor de Inteligência Penitenciária, Abel Barradas, destacou a importância do evento e a proposta de unir informações de inteligência e apresentar ações com potencial de enfraquecer e combater a expansão do crime organizado no Brasil, a partir da integração dos atores que atuam desde a prevenção até a custódia. “O Seminário tem como tema central ações desenvolvidas por diferentes instituições no enfrentamento a organizações criminosas que possuem grande impacto no sistema prisional brasileiro e, que, para além dos muros, possuem também atuação internacional no tráfico de armas, drogas e lavagem de dinheiro”, afirma.
O Secretário Nacional de Políticas Penais, Rafael Velasco, acredita que o caminho mais rápido para a redução da violência nas ruas é por meio da integração das forças de segurança. “A Senappen, articulada com a Senasp, está investindo de forma efetiva nessa integração como forma de otimizar recursos. Nosso intuito é fortalecer a troca de informações e fomentar o estabelecimento de uma rede de comunicação eficiente, tanto no policiamento nas ruas, quanto nas operações penitenciárias para, com isso, aprimorar a produção de conteúdo de inteligência que resultará em mais segurança para a população brasileira”, destaca Velasco.
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