Nesta sexta-feira (2), a Polícia Civil de Santa Catarina, por meio da Delegacia de Polícia de Urussanga, e o Ministério Público, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO) e do Grupo Especial Anticorrupção (GEAC), deflagraram a operação “Wotan”. O objetivo foi apurar a possível prática do crime de corrupção ativa investigada no âmbito da Comissão de Investigação Processante, instalada na Câmara de Vereadores de Urussanga.
Estão sendo cumpridos seis mandados de busca e apreensão. A investigação está sendo acompanhada pela Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos e pela 3ª Promotoria de Justiça de Urussanga, cujo processo se encontra sob sigilo.
No total, aproximadamente 35 policiais participaram da ação policial. Participam também da operação policiais da Divisão de Investigação Criminal, da 1ª Delegacia de Polícia e da Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso de Criciúma, da 2ª Delegacia de Combate a Corrupção e da Polícia Científica.
Operação “Wotan” é a terceira fase da operação “Hera”
Na primeira fase da Operação Hera, que contou também com o apoio do GAECO, foram concluídos todos os inquéritos policiais com oferecimento de denúncias. Agora, na terceira fase há um inquérito policial instaurado.
Através de compartilhamento de provas foi também instaurado um inquérito policial para apurar possível crime de peculato do desvio de areião praticado por um vereador do Município.
Da segunda fase da operação, chamada de “A Zebra”, há dois inquéritos policiais instaurados, que estão em fase de análise de documentos apreendidos.
O nome da operação “Wotan” faz referência ao Deus Nórdico Wotan, que aparece em uma Ópera de Richard Wagner, chamada o Ouro de Reno. Na Ópera, Wotan está sempre em busca do Anel do Poder e para tanto não poupa nada e nem ninguém.
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