Os comandos das Forças Policiais de Santa Catarina apresentaram em Brasília, na sexta-feira, 12, aos comandantes da Força Nacional e Forças Armadas da República Dominicana, estratégias e técnicas usadas para que Santa Catarina seja considerada a “melhor Segurança Pública” do país. O encontro teve uma duração de cinco horas e atendeu a um pedido do governador Jorginho Mello, sendo articulado pela secretária de Articulação Nacional Vânia Franco.
Os palestrantes do encontro foram o delegado da Polícia Civil, Raphael Giordani, representando o delegado-geral, Ulisses Gabriel, o comandante-geral da Polícia Militar de Santa Catarina, Aurélio José Pelozato da Rosa, a perita-geral da Polícia Científica, Andressa Boer Fronza, e o Tenente-Coronel Túlio Tartari Zanin, que representou o comandante do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC) Fabiano Bastos.
Pela República Dominicana estiveram presentes o general Juan Guzmán, o diretor do Departamento de Investigações de Crimes de Alta Técnologia, coronel Edgar Volques, o diretor de Cooperação e Relações Internacionais, coronel Roberto García, e o capitão de Mar e Guerra, Abel Romero, que é o adido militar das Forças Armadas da República Dominicana. Participaram também o conselheiro Rafael Trinidad, da Embaixada dominicana.
Diferentemente da estrutura brasileira, na República Dominicana não há polícias federal, militar e civil. Lá, as atribuições são todas de uma só polícia, a Polícia Nacional.
Durante as palestras, o delegado Raphael Giordani destacou a história da Polícia Civil e a atual estrutura hierárquica e física na Instituição. A perita-geral, Andressa Fronza, mostrou os ganhos do Estado ao adquirir aparelhos que escaneiam projéteis e outros que são capazes de reconhecer digitais e fluídos humanos sem a necessidade de utilização de produtos químicos.
O tenente-coronel dos bombeiros, Túlio Zanin, falou sobre estratégias e parcerias com guarda-vidas civis. Ele mostrou aos dominicanos quais programas foram utilizados para que Santa Catarina reduzisse drasticamente o número de mortes de banhistas a partir de 1997 até os dias de hoje.
O comandante-geral da Polícia Militar de Santa Catarina apresentou dados que, após pesquisa, mostram que Santa Catarina é o Estado mais seguro com 8,6 mortes por 100 mil habitantes (a média nacional é de 24,9). Tem a cidade considerada mais segura do Brasil com até 100 mil habitantes, Jaraguá do Sul, além de ter a capital mais segura do país, Florianópolis.
“Esse intercâmbio é importante, por que não ajudar um país que quer melhorar ainda mais sua capacidade de Segurança”, disse a secretária de Articulação Nacional, Vânia Franco. Antes do encerramento da reunião, o subdiretor da Polícia Nacional, Juan Guzmán, agradeceu a cooperação, disse que vai repassar as informações obtidas aqui no Brasil ao presidente do país dominicano e parabenizou o governo catarinense.
Essa reunião foi uma continuidade da relação entre República Dominicana e Santa Catarina. Na última semana, a embaixadora da República Dominica, Patricia Villegas, e sua comitiva visitaram o Estado e cumpriram agenda construída junto à Secretaria de Articulação Nacional e acompanhada pela secretária adjunta Lourdes Martini e a secretária adjunta de Turismo Catiane Seif.
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