A Polícia Civil de Santa Catarina, por meio da Delegacia de Proteção Animal do Departamento de Investigação Criminal da Capital (DPA/DIC), na quinta-feira (03/07), efetuou operação conjunta com a Polícia Científica e a CIDASC para verificar denúncia de “rinha de galos”, no bairro Pantanal, em Florianópolis.
Entenda o caso
Ao receber denúncia de que, no local, de difícil acesso via escadaria do Pantanal, existiam diversos galos utilizados para a prática de rinha, a autoridade policial representou pela expedição de mandado de busca e apreensão para verificação conjunta pelos órgãos e apreensão de objetos de interesse da investigação.
Durante a diligência, o perito médico-veterinário oficial do estado verificou as condições de saúde e de ambiente dos animais, sendo constatada a prática de maus-tratos. As aves estavam confinadas em ambiente insalubre e sem água limpa disponível. Além disso, alguns galos apresentavam mutilações de crista, barbela, orelha e esporão, amputações feitas para a prática criminosa com o intuito de melhorar o desempenho e a resistência dos animais. Ainda, foi apreendido ringue e outros materiais utilizados para “treino” ilícito das aves.
O responsável pelos galos foi conduzido à Delegacia de Proteção Animal para a lavratura do procedimento cabível e foi nomeado fiel depositário dos 87 animais envolvidos até a devida decisão judicial acerca da sua destinação.
A Polícia Civil ressalta que “rinha” de animais configura crime de maus-tratos e, quando pessoas se associam para a prática, também podem responder pelo crime de associação criminosa, cujas penas máximas somadas são de até quatro anos de prisão, além de multa.
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