A Polícia Civil de Santa Catarina, por meio da Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Maravilha, deflagrou nesta quarta-feira (24/09), a Operação “Nêmesis”, com o objetivo de combater o tráfico de drogas e o crime organizado na região.
A operação resultou no cumprimento integral de 13 ordens judiciais, sendo sete mandados de prisão temporária e seis mandados de busca e apreensão. As ordens foram cumpridas no município de Maravilha, contando com o apoio de 42 policiais civis, além do emprego de equipes especializadas do SAER (Serviço Aeropolicial de Fronteira), do Núcleo de Operações com Cães (NOC) de Chapecó e do efetivo da Operação Protetor.
Os alvos são suspeitos da prática dos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e organização criminosa. As investigações, que já duram cerca de 60 dias, apontam para um grupo criminoso estruturado e atuante com extrema violência, especialmente contra desafetos e devedores ligados ao tráfico.
A Operação Nêmesis decorre da Operação Hefestos, deflagrada anteriormente pela mesma unidade policial, evidenciando o aprofundamento das ações de repressão qualificada contra a criminalidade na região de fronteira.
Durante as diligências, foram apreendidos aparelhos eletrônicos, que agora serão analisados pela equipe de investigação com o intuito de coletar novos elementos probatórios que possam reforçar o inquérito policial em curso.
Os presos, cinco homens e duas mulheres, foram encaminhados ao Presídio Regional de Maravilha, onde permanecerão à disposição da Justiça.
O nome “NÊMESIS” faz referência à deusa grega da retribuição, simbolizando a aplicação da justiça de forma implacável e proporcional, em contrapartida às ações ilícitas praticadas pelos investigados. Conforme expressado na filosofia da operação, trata-se da aplicação direta das ferramentas forjadas pela Operação Hefestos, representando a certeza de que a lei alcançará os culpados, restaurando a ordem e a segurança.
Essa é a segunda grande operação contra o tráfico de drogas realizada no município de Maravilha no período de um mês, já resultando em mais de dez prisões.
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