Na quarta-feira (18), a Polícia Civil de Santa Catarina, por meio da Delegacia de Polícia da Comarca de Palmitos e da Divisão de Investigação Criminal de Maravilha, elucidou o homicídio de uma mulher ocorrido na manhã do mesmo dia e prendeu o autor do crime. O trabalho contou com o apoio também das Delegacias de Polícia Municipais de Caibi e Riqueza e da Polícia Militar local.
Os moradores da Linha São José, no interior do município de Caibi, encontraram o cadáver da mulher por volta das 6h da manhã enquanto saíam para trabalhar, momento em que acionaram a Polícia. Ao longo da manhã, as polícias Civil, Científica e Militar realizaram a preservação, análise e perícia no local do fato.
Já de início, foi possível perceber que a vítima foi morta com um disparo de arma de fogo, provavelmente calibre de arma curta. Além disso, foram constatados sinais de que o corpo da vítima foi esmagado por atropelamento durante a fuga do autor do local do fato.
Segundo apurado, autor e vítima se encontraram em uma boate localizada entre os municípios de Caibi e Riqueza e saíram juntos do local por volta das 4 horas da manhã, dirigindo-se por vias rurais até o local onde o homicídio foi consumado.
Em relato inicial, o autor alegou que realizou o disparo após uma briga causada pelo fato dele ter agredido a vítima durante relação sexual, sendo que, após breve briga, ele sacou a arma de fogo do tipo revólver, calibre .38 SPL, que portava e efetuou um único disparo no rosto da vítima. Os elementos de prova colhidos mostram que o autor pegou o carro da vítima e fugiu na direção de Caibi, onde abandonou o veículo na rodovia de acesso à cidade e continuou a fuga a pé.
A Polícia Civil representou pela decretação da prisão temporária do investigado e o inquérito policial deve ser concluído nos próximos dias, após a complementação das provas técnicas necessárias. O autor foi autuado em flagrante pela Central da Polícia Civil em Maravilha e encaminhado ao Complexo Penitenciário de Chapecó, onde permanece à disposição do Poder Judiciário.
Abaixo o Delegado de Polícia Rodrigo Moura fala sobre o caso:
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