A Polícia Civil de Santa Catarina, por meio da Delegacia de Polícia do Continente, deflagrou nesta quarta-feira (15) operação policial denominada “Faraó”, visando cumprir 4 ordens judiciais de busca e apreensão e prisão preventiva do investigado, todos na cidade de São José. Um homem foi preso e também foram apreendidos documentos, celulares, tablet, cold wallet (carteira de criptomoeda), cheques entre outros objetos.
As investigações iniciaram-se há dois meses com o objetivo de apurar crimes contra a Economia popular (Lei n.1.521/51) e Lavagem de dinheiro (Lei n.9.613/98) relacionados à empresa situada no bairro Estreito. Durante as diligências, foram identificadas inúmeras vítimas em Santa Catarina e também no Rio de Janeiro.
O suspeito e representante legal da empresa teria movimentado mais de R$6 milhões em 2021 e 2022, entre contas bancárias e criptomoedas.
A promessa de ganhos mensais exorbitantes – de até 10% ao mês, atraiu diversas pessoas que transferiram dinheiro ou criptomoedas para a custódia da empresa. Após o suposto bloqueio de criptoativos junto a uma empresa situada em Portugal, a instituição localizada em Florianópolis teria deixado de realizar os pagamentos aos novos contratantes.
O nome da operação faz alusão às pirâmides do Egito e ao crime de Pirâmide financeira ora investigado.
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