Na manhã desta sexta-feira (14), a Polícia Civil de Santa Catarina, por meio da Diretoria Estadual de Investigações Criminais, deflagrou operação policial com objetivo de prender um grupo criminoso que cometeu crime de extorsão contra uma vítima dentro de uma academia localizada na beira-mar norte, no centro de Florianópolis, no final de dezembro do ano passado.
Ao total, foram cumpridos três mandados de prisão e seis de busca e apreensões domiciliares. Os alvos em que a Polícia Civil diligenciou estão localizados em Florianópolis, nos bairros Saco dos Limões e Trindade, e, também, na cidade de Gaspar. Todas as prisões acontecerem na Capital. Prestaram apoio aos trabalhos, além das Delegacias da DEIC, a 1ª DECOR da Capital.
Nas buscas, foram encontradas as vestes que os suspeitos utilizaram durante o cometimento do crime e, também, grande quantidade de armas e munições. Durante a investigação, a Polícia Civil identificou que um dos suspeitos era atirador esportivo e instrutor de tiro, mas que, infelizmente, se utilizava ilegalmente de suas credenciais com arma de fogo para operar neste tipo de crime, razão porque seu arsenal foi apreendido.
Os presos foram encaminhados ao Sistema Prisional, onde ficarão à disposição da Justiça. A apreensão das armas e demais materiais bélicos foi informada ao Exército Brasileiro, para ciência e controle, se entender cabível.
Entenda o caso
No final de dezembro do ano passado, a Polícia Civil foi comunicada da ocorrência de crime de roubo e extorsão. A vítima procurou a Delegacia para informar que teria realizado negócios com determinado empresário, mas que houve intercorrências financeiras e acabou ficando inadimplente.
Por conta disso, tal empresário (e também investigado) contratou três “capangas” para realizar a cobrança indevida. A fim de executarem a extorsão, a vítima foi, então, convidada pelo empresário a ir a determinada academia na beira-mar norte, com a finalidade de negociar a dívida. Porém, dentro da sala de administração, foi covardemente atacada com tapas, socos e ameaças gestuais com arma de fogo – tudo isso foi confirmado com ação prévia da Polícia Civil que logrou apreender mídias digitais que demonstraram com nitidez tal fato.
Após as agressões e graves ameaças, a vítima foi liberada, com a promessa de realizar o pagamento. No entanto, no decorrer dos dias, a vítima não conseguiu quitar sua dívida, de modo que passou a ser constantemente perseguida e ameaçada pelos criminosos, que procuraram sua esposa, tendo inclusive remetido uma coroa de flores mortuárias para sua residência.
A Polícia Civil, após investigação, identificou todos os executores e mandantes, o que culminou na operação policial de hoje e na prisão dos criminosos.
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